domingo, 12 de abril de 2009

momento de desnivel positivo- felicidade


A vida não é este caminho que todos imaginam
Deus não é um vento a favor da forma que todos desejam
Nossa vaidade ainda é um objeto que tapa nossa visão
As pessoas sempre buscam coisas que não tem valor algum
Mas se pelo menos elas soubessem disso…
A verdade é que elas são assim, pois fazem o que acreditam
Foram treinadas assim
O se humano é uma criatura que age pela fé
Por isso não é necessário esforçar-se para crer em algo
Restando-lhe apenas aprender sobre o que se deseja acreditar
Nossa memória é algo programável por repetições
Ela grava coisas que afetam nossas razões emocionais
E o que vem através de traumas nunca se esquece
Torço para que quem leia isso seja um analista natural
Para fazer um livro de cada frase deste rascunho
Sei que aparento ser um louco de pensamentos maquinados
Descrente em Deus.
Na verdade creio mais em Deus que você
Por isso defendo minha tese
Conclusões de muitas buscas, viagens, convivências e tentativas.
A vida é uma linha no centro de um plano
Muitos se deixam descer níveis para poder subi-los
Assim eles se confortam pensando que sobem e evoluem
Mas não vêem que apenas voltaram ao mesmo ponto
Comparam-se com outros inferiores a eles
Pra conforta o próprio coração.
Todos nos temos vazios para serem preenchidos
Eles buscam preencher seus vazios de forma mediatistas
Caindo por vários caminhos
Eles aderem a lutas que não são suas
Passam a sonhar sonhos dos outros
Pois se alimentam de mídia, moda e pornografias
Assim se estabelece o poder de um rei econômico
Que investe em mais formas de como fazer as pessoas repetirem coisas
Fazê-las cantar uma musica...
Pois ele mesmo sabe que todos são programáveis
E assim as pessoas participam da escravidão que promove sua riqueza
Numa pobreza controlada pelo desejo do consumo de lixos
E a nossa maior pobreza é aceitar coisas sem pensar
É pensar que sabemos de coisas
E acreditar que a nossa fé sempre será a verdadeira
Não percebemos que patriotas verdadeiros são e serão sempre os fracos e cegos
É quando aceitamos elogios que nos matamos!
Os cegos não analisam quem se fere, destrói-se ou mata-se
Não analisam porque os loucos são loucos
E seguem tudo certinho escondendo seus medos e confusões uns dos outros
Apenas julgam o presente momento dos outros aparentemente errados ou loucos
E se Deus fosse assim todos morreríamos.
Mas que loucura minha!
Pois já são mortos e não sabem!
E se disserem que não, estes negam as palavras de Jesus
Os cegos seguem Vivendo de acordo com muitas coisas que não são suas
Que por tanto me faz pensar pela segunda vez que já não vivem.
Ao saírem do buraco em que os meteram
Ou eles mesmos se meteram
Sentem-se felizes e satisfeitos
Incapazes de ver que não saíram do próprio lugar de origem
Que ainda estão no mesmo plano inicial
A diferença é que suas costas voltaram carregadas de pesos emocionais,
Vaidades mil, problemas mil, submetidos a sonhos comuns
E estas mesmas cargas os permitem liberar os hormônios de um bem estar
O que eles chamam de felicidade
E eu chamo apenas de “desnível momentâneo positivo”
Tornando a vida um vicio mecânico

Ainda vejo o plano da vida
Em seguimento a uma razão maior para viver
Um degrau esta posto a nossa frente sempre
E não suporta o peso de um pé
Por isso é preciso saber voar para elevar-se
Aos que viveram e não conseguiram se desligar dos pesos do mundo
Jamais conheceram o segundo plano
E ainda sim continuam vendo programas de televisão
Carregando suas costas de coisas vans: já morreram.
Aos que imaginam que conhecem o segundo plano, eis a prova:
Nenhuma verdade do mundo jamais será verdade;
Nenhum seguimento de sabedoria jamais será verdade;
Nenhuma luta é compensável
Até que se prove ao contrario em um sentido mais que real;
Os lugares de honra não podem ser vistos por seres humanos
Caso contrario é apenas vaidade promocional pessoal;
A única voz que fala verdade
Vem do silencio e a sua verdade tem dois lados:
Os lados provem da quantidade de coisas que se viu e ouviu
Para tanto seria preciso alguém que não convive socialmente
Logo, como sei que na terra não há este ser humano
Eu guardo esta conclusão para mim somente.

Há um, porem, que esta no meio social
E ainda sim esta só:
É este:
O que sente um vazio constante
Pois este crê em algo alem do universo;
O que conversa com Deus através das nuvens
Pois crer que Deus é tão poderoso
A ponto de escutá-lo, falando suas verdades mais profundas
Por crê que jamais poderia esconder algo dEle,
No pensamento sábio de achar que
Assim ele seria um Deus educador do seu viver;
Nas suas vitórias vê uma porta se abrindo
Com muitas lutas em um novo caminho;
No vento ouve uma voz que ecoa no seu coração
Trazendo a tona uma conclusão
Para dar evasão para um tempo novo
Que surge a cada degrau alcançado.

Se ainda não há quem ao menos compreenda as minhas palavras
Quanto mais alguém que seja assim naturalmente.

sábado, 11 de abril de 2009

Essência, espetáculo e sabedoria, simplicidade

Chão de terra, gramados e outros
Seres que passam e encantam-me
Escondem-se, pois eu sou intruso
Não uso a minha própria pele
Não tenho meu próprio cheiro
Eu entendo como eles se sentem, pois
De onde venho todos são bichos estranhos
Defendendo-se em grupos uns dos outros.

Tetos de folhas balançam com o céu azul
Com ventos que fazem concertos
Usando as vidas verdes como instrumentos
Fazendo-as a dançar em sincronia
Levando-me a renovar ossos com o tempo
Ao passo que aprecio o espetáculo.

Renovo-me das rotinas da vida
Que trazem caminhos que,
Imaginando saber pra onde vão,
Faz dos humanos seres sem história positiva,
Cria homens de muitas máscaras
Defensores do próprio ego,
Um meio de dizer que são seguros.

Vida esta, de Idealizadores progressistas
Onde coisas sem valor passaram a ser importantes
E valores reais foram deixados de lado.

Mais, de volta ao lugar tranquilo
Com o cheiro da terra, areia e grama
Onde o vento faz música e seus instrumentos
São os que cobrem os caminhos até simples lugares
A onde a noite faz da Terra um divã
E o céu conselheiro

Lá eu descarrego minhas costas
Eu desfaço minhas máscaras
Eu me vejo!
Eu me sinto!
Eu fecho os olhos e abro os braços ao respirar!
Eu fujo das luzes para a escuridão,
Dos conflitos para a calmaria
Pra cantar com o silencio e o vento
Uma canção.


Cantando, o sonhador reorganiza
Os desejos do seu coração
Dos efeitos das notas menores
Que o dia-a-dia da vida faz,
Como quem reconstrói suas formas
Refazendo os ritmos de seus passos
Tomando os sonhos nos próprios braços.

A cada passo longe de tudo,
No meio do nada e no coração da Terra
Tudo me leva a ter conclusões
Sobre o que a vida me faz;
Sobre o que a minha vida me rouba
Até que eu me pegue sentindo saudades
Deste nada, que na verdade é tudo,
E abandone os trilhos dela
Voltando a encontrar-me no escuro.

Das notas sedosas e complexas
Que o silêncio do nada cria
Eu também renovo a força
Analisando meus passos na vida.

Francimar Meireles

insentivo das aulas de Portugues.