quarta-feira, 19 de novembro de 2008

na foto: Francimar Meireles

Três tempos do homem.

Estudando a vida de quem já viveu.

“Ele abre as paginas antigas de um caderno da sua infância mental”

Um homem escreveu em uma rocha em uma caverna. Milhões de anos depois. Outro homem encontra suas memórias.
Uma busca por entender o antes e o agora para saber como fazer para o depois;
Uma busca de entender os erros para saber como acertar depois;
Um desejo de saber o sentido da vida para não perder tempo com outros objetivos. Este é o que o leva a fazer tais coisas.

Na rocha se nota a razão do sentido do pensamento, em relação ao modo de viver naquele presente do passado, desenvolvida e adaptada ao seu ambiente.
Também se notam naturezas que nunca deixaram de existir com seus erros e acertos até aos dias atuais.
Ali, vendo artefatos históricos, o homem se sente moderno, sábio, grande, vivendo corretamente.
Ali ele esquece que destrói, e pensa que evoluiu para o seu próprio bem.
Ele não nota que naquele tempo o homem não sentia falta de respostas para a sua vida, mas somente viver e vencer pequenos desafios que. Esses desafios responsáveis pela sua felicidade.
A felicidade e a honra do homem passado era ser um grande guerreiro.
A felicidade do homem moderno é se entender para poder fazer.
Ele olha os fatos que se desenvolvem e fala de uma forma que volta ao próprio coração.
A tendência da busca por evolução é se basear em criticas do cotidiano segundo o que seus olhos conseguem vê.
Sem saber de todas as bases para gerar sua critica ele cria noções superficiais para sua tese.
Ao falar para alguém, não significa que esta falando verdadeiramente e somente para o ouvinte, mas o mais ouvinte é o próprio coração.
Escreve...
Amanhã alguém vai olhar pra esta caverna e ler nas paredes que escrevi. Talvez ele tenha as respostas que eu busco hoje.
Meu desejo é que este homem seja eu mesmo... Rindo de quem eu sou hoje.



(f.m.s. nov.08)

Um comentário:

SEVERINA CHIC CHIC disse...

Brancos detalhes de amores liquidos...